INCLUSÃO NA PRÁTICA
Costumo colocar o video do Nick para os alunos que tem dificuldade de lidar com seus colegas de classe que tenham alguma deficiência. Com a finalidade dos alunos entenderem que o colega deficiente pode fazer coisas que eles nem mesmo acreditam que consigam, ou seja, que eles entendam que todos temos dificuldades e potencialidades e que, não devemos proteger o tempo todo o colega com deficência, mas a orientá-lo ou ajudá-lo a brincar,deixá-lo jogar junto aos outros colegas, etc.
Certa vez ,coloquei o video do Nick para uma turma de alunos pequenos e após o video, foi realizada algumas dinâmicas com esses. Era realizada simulações em que alunos permaneciam com partes dos braços e pernas imobiizados e esses tinham que abotoar blusas, escrever com a mão não dominante,andar, com tapa olho para não enxergar, etc
Havia incluída uma aluna com tetraplegia, que ao final dessa aula, me chamou e disse com um olhar brilhante e cheio de alegria:
_ Eiii! você sabe que eu não tinha acreditado que o Nick podia fazer tudo aquilo.
Então, disse à ela que, se o Nick podia, ela também podia, ela só precisava começar.
Acredito que o filme deu forças pra que ela entendesse que, se o Nick sem braços e pernas consegue fazer várias coisas, por que ela com os braços e pernas, mesmo com seus espasmos não poderia?
Jamais vou esquecer aquele brilho nos olhos dela.
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