sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Muito interessante esta reportagem sobre Bullying, vale a pena ver.
SITOCOL  nos alunos.
Parabéns a professora que criou este remédio!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

AEE - Você sabe o que é?






“O atendimento educacional especializado (AEE) identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p.15)”.
São atendidos no AEE, alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados em rede de ensino regular. Este atendimento é realizado em salas de recursos multifuncionais, nos Centros de Atendimento Educacional Especializado, Instituições Comunitárias, etc. Diferente das Salas de Recursos tradicionais utilizadas na década de 80 onde se destinavam  apenas a alunos com um tipo de necessidade especifica. Na atual Sala de Recursos (Multifuncionais) a proposta é que o atendimento seja realizado com diferentes necessidades educacionais especiais. Fato que faz refletir quanto ao profissional do AEE para realizar atendimento com alunos de especificidades diversas cumprindo todas as funções informadas na Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009:
O ensino oferecido no atendimento educacional especializado não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. Segundo BRASIL (2008): são exemplos práticos de atendimento educacional especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
 O atendimento Educacional deve articular-se com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum. Tampouco se pode atribuir toda a responsabilidade do desenvolvimento acadêmico do aluno com deficiência, ao professor do atendimento educacional especializado. Pois deve haver um trabalho colaborativo entre o profissional do AEE e o professor de sala de aula para que o aluno tenha um desenvolvimento educacional satisfatório.
É preciso o envolvimento de todos para que o processo de inclusão com alunos com deficiência dê certo, não somente do profissional do AEE. O aluno dentro da escola é de responsabilidade de todos.

Família







Todo esse tempo trabalhando na educação, a única certeza que tenho é que o apoio familiar é de suma importância para o desenvolvimento do indivíduo com ou sem deficiência. Até mesmo alunos com maiores comprometimentos tem maior desenvolvimento quando seus pais estimulam, acreditam no seu potencial. Lembro-me de um caso de um aluno que chamarei de “D”. “D” era o melhor aluno do 1º ano era muito bom ver seu esforço para fazer as atividades e seu compromisso com tão pouca idade. Um dia, uma senhora bem humilde veio procurar-me e disse que queria saber como andava o “D” na escola, se apresentando como mãe do aluno. Fiz sinceros elogios sobre “D” e, sua mãe com os olhos brilhantes de contentamento me disse:
_ “ É... eu não sei ler, mas, todos os dias vejo seus cadernos, faço fazer as atividades e venho sempre a escola pra saber como ele está indo”.
Isto é participação, é assim que a família vai à escola, isto é parceria.




Todos os meus alunos são grandes...



Este é   " Nelson", um aluno matriculado na  modalidade de Jovens e Adultos de uma das escolas em que realizo o trabalho de Sala de Recursos.
É um homem pacato, possui deficiência Intelectual com altas habilidades em Artes. Viveu em manicômios dos até os 20 anos, Nelson é um exemplo que pessoas com alguma deficiência também pode trabalhar. Todos os dias da semana, principalmente no verão, ele pinta telhas para vender aos turistas. Além disso, também é muito requisitado pelos comerciantes para realizar pinturas nas paredes de seus estabelecimentos. 
Nelson com apenas seu dedo indicador e polegar contorna uma paisagem no ar e transfere para seu material. Palmas para este exemplo que mesmo vivendo em manicômios por um bom tempo, supera-se  cada vez mais nessa vida.