“O atendimento educacional especializado (AEE) identifica, elabora e
organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas
necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula
comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa
e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na
escola e fora dela. (BRASIL, 2008, p.15)”.
São atendidos no AEE, alunos com deficiências, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados em rede de
ensino regular. Este atendimento é realizado em salas de recursos
multifuncionais, nos Centros de Atendimento Educacional Especializado, Instituições
Comunitárias, etc. Diferente das Salas de Recursos tradicionais utilizadas na
década de 80 onde se destinavam apenas a
alunos com um tipo de necessidade especifica. Na atual Sala de Recursos
(Multifuncionais) a proposta é que o atendimento seja realizado com diferentes
necessidades educacionais especiais. Fato que faz refletir quanto ao
profissional do AEE para realizar atendimento com alunos de especificidades
diversas cumprindo todas as funções informadas na Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009:
O ensino oferecido no atendimento educacional especializado não pode caracterizar-se como um
espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. Segundo
BRASIL (2008): são exemplos práticos de atendimento educacional especializado:
o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a
introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia
assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao
computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno
de material pedagógico acessível, entre outros.
O atendimento Educacional deve articular-se
com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das
realizadas em salas de aula de ensino comum. Tampouco se pode atribuir toda a responsabilidade
do desenvolvimento acadêmico do aluno com deficiência, ao professor do
atendimento educacional especializado. Pois deve haver um trabalho colaborativo
entre o profissional do AEE e o professor de sala de aula para que o aluno
tenha um desenvolvimento educacional satisfatório.
É preciso o envolvimento de todos para que o processo de inclusão com
alunos com deficiência dê certo, não somente do profissional do AEE. O aluno
dentro da escola é de responsabilidade de todos.
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