segunda-feira, 26 de outubro de 2009

As Adaptações Curriculares permite a eliminação de conteúdos e objetivos favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.
São decisões curriculares, que originam adaptações para atender às necessidades de todos os alunos, favorecendo as condições necessárias para que a aprendizagem ocorra.
Saiba mais: http://www.ibc.gov.br/media/common/Downloads_PCN.PDF

Não chore e não sinta pena do diferente, apenas aceite-o.

Tá precisando de orientação? Procure no lugar certo...

Em minha prática, tenho verificado que o professor sente-se muitas vezes triste por achar que o aluno especial não aprende como a maioria dos alunos. Este profissional necessita compreender que cada ser é único com características diferentes e por isso para cada aluno, com necessidades especiais ou não é necessário um olhar individual do professor.

Existem Sites e documentos específicos que podem nortear a prática do professor com alunos que necessitam de necessidades educacionais especiais num processo de Inclusão:

Catálogos de Deficiências - MEC:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12625&Itemid=860

Rede SACI:

http://saci.org.br/

Federação Nacional de Educação de Surdos - FENEIS:

http://www.feneis.com.br/page/

Instituto Nacional de Educação de Surdos- INES:

http://www.ines.gov.br/

Instituto Benjamin Constant- IBC

http://www.ibc.gov.br/

Autismo Brasil:

http://www.autismo.com.br/site.htm

Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência:

http://www.mj.gov.br/corde/txt_pub.asp

Dicionário de LIBRAS:

http://www.acessobrasil.org.br/libras/

Preconceituosos são os adultos, não as crianças.

Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali Permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.
Num jantar de beneficência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou: "Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?
Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.
Meu filho não se pode lembrar-se de fatos e números como as outras crianças.
Então, onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:
"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."

Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam estavam a jogar basebol.
Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: - Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.
Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.
No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deixar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta
para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustados.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira. Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus . Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"



Autor Desconhecido

Eu realmente acredito no processo de Inclusão de alunos com necessidades especiais na escola regular. Sei que não é um processo fácil, pois para nós é novo e tudo que novo, em primeiro momento bloqueia, assusta o ser humano e ele tende a rejeitar inconscientemente. Mas é possível, se você tiver um novo olhar, excluindo o conceito pré-determinado pela nossa sociedade e entender que somos todos diferentes e igualmente humanos.
Em relação às aulas devem ser planejadas a fim de verificar adaptações nessas para oportunizar o desenvolvimento do aluno especial na escola regular. Por isso, basta de recortar e colar dentro da sala, pois eles podem muito mais.
A modificação de uma prática inclusiva implica em mudanças para o professor e também para o aluno, pois essa prática retira a idéia de classe homogênia e também elimina propostas conservadoras.
O foco sempre será no desenvolvimento do aluno, independente de suas diferenças.
É preciso também aliar-se a família que passa por diferentes etapas em relação ao ente com deficiência e sempre mostrar os avanços desse aluno.
Não é demagogia que o professor de alunos com necessidades educativas especiais aprende com o próprio aluno, a cada dia aprendemos mais sobre suas características e como mediar sua aprendizagem, então, aprendemos com eles.



Nenhuma mente que se abre para uma nova idéia voltará a ter o tamanho original”
Albert Einstein